Caminhoneiros protestam na BR-040 em Conselheiro Lafaiete e Congonhas

Trecho da BR-040, em Conselheiro Lafaiete, foi liberado, segundo a PRF. Manifestantes permaneceram na altura de Congonhas, na mesma rodovia, e em João Monlevade, na BR-381.

Caminhoneiros fizeram protestos em rodovias federais que cortam Minas Gerais, nesta segunda-feira (14) . De acordo com a Polícia Rodoviária federal (PRF), eles se concentraram na BR-381, em João Monlevade, e na BR-040, em Conselheiro Lafaiete e Congonhas, na Região Central do estado. De acordo a Via 040, no trecho de concessão dela, o ato era contra o custo do diesel.

Nos locais, somente veículos de carga aderiram ao movimento, ocupando acostamento e as margens das rodovias. O trânsito ficou livre para carros de passeio, coletivos e veículos especiais. Às 13h25, PRF informou que não havia mais pontos de interdição em nenhuma rodovia de Minas Gerais.

Desde as 2h15, o policiamento monitorava os protestos. Horas depois, a mobilização foi encerrada no trecho em Conselheiro Lafaiete, altura do km 627 da BR-040.

Em Congonhas, na BR-040, a manifestação impediu a passagem de veículos de carga por volta das 9h30.

Por volta das 10h, os caminhoneiros impediam a passagem de todos os tipos de veículos na BR-381 em João Monlevade, na altura do km 361, segundo a PRF.

Não há informações sobre uma liderança nas manifestações. De acordo com o Movimento União Brasil Caminhoneiro – composto por associações, sindicatos, federações e cooperativas nacionais dos trabalhadores – os protestos são iniciativas espontâneas dos caminhoneiros e não foram convocados por entidade sindical.

O presidente Nélio Botelho informou que apoia a reivindicação da categoria, que não está conseguindo arcar com os custos do óleo diesel. Segundo ele, o último aumento signficativo ocorreu no início do mês, com um percentual médio de 8%.

O G1 questionou a Petobras sobre reajustes. A empresa explicou que os combustíveis derivados de petróleo são commodities, ou seja, produtos comercializados no mundo todo por grande número de compradores e produtores e têm, portanto, seus preços atrelados aos mercados internacionais. Como as cotações variam diariamente, a Petrobras reflete essa variação de preço do mercado internacional.

“As revisões de preços feitas pela Petrobras podem ou não se refletir no preço final ao consumidor. Como a legislação brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, a mudança no preço final dependerá de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de combustíveis”, disse em nota. Ainda segundo a Petrobras, no momento, o preço médio do diesel vendido nas refinarias é de R$2, 2236.

Fonte: G1