Ranking da dengue em MG aponta que três cidades da Zona da Mata estão nas primeiras posições

Boletim do Estado divulgado nesta segunda (7) também conta com outros cinco municípios da região entre os com maior incidência da doença.

Dados atualizados nesta segunda-feira (7) pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) mostram que três municípios da Zona da Mata encabeçam a lista das 40 cidades mineiras com maior incidência de casos prováveis de dengue: Rodeiro, com incidência de 1568,01; Piraúba (1306,19) e Visconde do Rio Branco com média de 1092,71.

Na região, outras cinco cidades também aparecem com maior incidência: São Geraldo (795,92), Ubá (632,36), Guiricema (467,34), Tocantins (228,41) e Guidoval (218,37).

Até esta segunda, foram registrados 17.276 casos prováveis de dengue em Minas, que englobam os confirmados e suspeitos. Três óbitos foram confirmados em Conceição do Pará, Moema e Uberaba. Há nove óbitos em investigação, mas as cidades não foram divulgadas.

Mosquito Aedes Aegypti é alvo de campanha em todo país para combater dengue, chikungunya e zika (Foto: Paulo Whitaker/Reuters)

Zika e Chikungunya
Em relação à febre chikungunya, Minas Gerais registrou 5.762 casos prováveis da doença, nenhum em cidades da Zona da Mata e do Campo das Vertentes. Não houve morte por causa da doença em 2018.

Já os casos prováveis de zika, foram registrados 202 em 2018, até a data de atualização do boletim. Deste total, 60 foram em gestantes, sendo dois em Juiz de Fora e três em Ubá.

Incidência na Zona da Mata
De acordo com o boletim do Estado, a taxa de incidência estima risco de ocorrência da dengue numa determinada população em intervalo de tempo também determinado e a população exposta ao risco de adquirir a doença.

A estratificação dos valores utilizada pela SES-MG contribui para avaliação, planejamento e orientação das medidas de controle vetorial e ações de vigilância em saúde.

•Incidência baixa: menos de 100 casos prováveis por 100.000 habitantes;

•Incidência média: 100 a 299 casos prováveis por 100.000 habitantes;

•Incidência alta: de 300 a 499 casos prováveis por 100.000 habitantes;

•Incidência muito alta: mais de 500 casos prováveis por 100.000 habitantes.

Fonte: G1