Berço do extensionismo rural, Minas Gerais tem papel fundamental na atividade que, neste dezembro, completa 70 anos. Os profissionais da área ajudam agricultores familiares a melhorarem seus produtos, oferecendo capacitação para uma produção mais rentável.
Para a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (EMATER-MG), melhorar o desempenho do principal produto do agronegócio do estado é uma missão central. A Emater de Minas trabalha para ajudar os produtores de café a melhorarem a qualidade de seus grãos e para que façam uma melhor gestão das propriedades.
Um dos exemplos é o Programa Certifica Minas Café, que atende a 1.200 propriedades em mais de 100 municípios em todo o estado. O programa estimula os produtores para que adotem uma gestão moderna e boas práticas na produção. A intenção é aumentar o lucro e reduzir os diversos custos dos produtores
Glênio Martins é o presidente da Emater de Minas Gerais. Ele destaca como o papel do extesionista foi fundamental para uma mudança no perfil da agricultura.
“Há 70 anos atrás o país era importador de alimentos. Hoje nós somos referência em produtividade, variedade. Isso, obviamente, teve contribuição das pesquisas em agropecuária, mas isso só foi possível graças ao trabalho rotineiro dos extensionistas”.
O secretário Nacional de Agricultura Familiar, Jefferson Coriteac, reforçou a importância da atuação desses profissionais junto aos produtores rurais.
“São 70 anos de trabalho árduo, trabalho de campo. Um trabalho não só de assistência, mas também de assessoria ao agricultor”.
Em todo o estado, contabilizando todas as culturas, a Emater de Minas Gerais – que é vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – está presente em aproximadamente 790 municípios, atendendo a 400 mil famílias todo o ano.