A inserção de pessoas com deficiência visual no campo acadêmico e profissional

A inserção e reinserção de pessoas com deficiência na vida social, acadêmica e profissional se torna um grande desafio. Caracterizando um enorme paradigma a ser quebrado pelos próprios deficientes e seus familiares em busca de uma vida digna e independente. Podemos constatar através de pesquisas e relatos que os indivíduos desta classe conseguem um resultado mais satisfatório e significativo, somente quando são incluídos na área educacional em todos os âmbitos.

Assim sendo, devemos construir uma sociedade digna de um aparato que traga o bem estar social, sem discriminações, preconceitos e na certeza que se cumprirá o mínimo na luta contra a grande injustiça na distribuição de bens de sobrevivência, que produz e reproduz esta lamentável diferença social existente em nosso país.

Portanto, fazendo uma reflexão e buscando mediar ideias propositivas, aponto uma sugestão a nossa população e região na visualização de ampliar as oportunidades para a inclusão de pessoas deficientes visuais no mundo computacional em um projeto do professor de informática Pedro Freitas na Associação dos Cegos de Juiz de Fora., usando alguns recursos de acessibilidade disponíveis, como os programas leitores de telas e o sistema operacional Dosvox, desenvolvido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, para que tenham maior independência e melhor desempenho na vida diária, com ênfase em suas atividades educacionais e laborais, atendendo não só os deficientes de Juiz de Fora, como também, os da região.

Neste sentido, o projeto citado visa proporcionar aos deficientes visuais de outras regiões, conhecimentos necessários no âmbito da informática que lhes permita um melhor desempenho nos estudos e no campo profissional, possibilitando aos mesmos, a realização de pesquisas na INTERNET, elaboração e formatação de textos, troca de e-mail’s e vinculação as redes sociais (facebook, Instagram etc.).
Vale ressaltar que, com o domínio dos recursos computacionais, os deficientes visuais, estarão em melhores condições para enfrentarem desafios, tanto nos estudos quanto no trabalho.

Enfim, fica aqui uma dica em prol da inclusão social. Faço meu relato pessoal: “A superação ainda é o maior parâmetro da vida de uma pessoa com deficiência e digo que o caminho mais curto é a informatização e a busca do conhecimento, até porque se não fosse assim não teria oportunidade de apresentar esta matéria com muito desejo de ajudar aqueles que querem seguir este caminho de conhecimento, seja criança, jovem ou adulto”.

Se for o caso de interesse entre em contato com o departamento de Serviço Social da Associação dos Cegos de Juiz de Fora aos cuidados da Assistente social Maria Rachel Miranda, Tel: (032) 2101-0953. É importante deixar registrado que este projeto visa uma parceria com as prefeituras e secretarias competentes para no mínimo conceder transporte, ou a mensalidade dos alunos que ao final acaba sendo um valor simbólico.

Att: Sérgio Pedro da Silva.

Bacharel em Serviço Social.